Eu daria muitas coisas por ele agora. Tudo não. Só aquelas que eu pudesse chantagear meu próprio ego.
Daria minha coleção de canetas coloridas, minhas garrafas de Coca-Cola sabor cereja que me trouxeram da Alemanha, meus papéis de carta doaria às crianças da APAE ou à alguma ONG que pratique sustentabilidade ou marketing verde.
Por ele eu faria. Não faria média. Faria muito. Muito de não comer carboidrato depois das seis, correr todo dia e não mais só na quarta e sexta e cortaria o doce de final de semana.
Tá bom, eu perdi. Ai de mim ter que arrumar o quarto todos os dias, organizar os sapatos e fazer as unhas toda quinta-feira. Para quem faz a cada quize dias, toda semana é um desaforo.
Não porque ele merece. Mas porque talvez eu mereça abrir mão das futilidades e regrinhas medíocres para tê-lo. Existem momentos que percememos que não vamos ser maisbem realizados ou menos bem comidos e/ ou reconhecidos se não desistirmos dos caprichos.
Por que quando ele me olha, me pega pela cintura com aquele perfume de essência madeirada na camiseta preta, eu quero mesmo é que as formigas comam todo meu chocolate, minhas cadelas comam todos os meus biscoitos, que meu quarto mofe por inteiro e que meus sapatos se percam junto com as botas de Judas. É ele. Ponto final.
2 comentários:
é as vezes é necessarios abrir mão de algumas coisas mesmo...
só temos que avaliar se vale a pena. mas tamb, na vida costumamos dar importancias a coisas q na verdade nem sao tao importantes...
Por muitas vezes damos importância as coisas e não as pessoas. As coisas não nos dá felicidade contínua,é passageira. Já uma pessoa confiável sempre te surpreederá e lhe deixará nas nuvens...
Parabéns pelo blog Ind.
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