terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gosto, mas não ligo

a aversão dos homens pelo telefone

Aperte o botão "Like" do face a garota que já morreu de ansiedade e varou noite em claro esperando o bofe ligar. Ou ainda mendingou atenção pelas mensagens que ele não respondeu. Quem sofre desta vã expectativa é porque ainda não entendeu  a relação dos homens com o aparelho de autoria de Graham Bell.

Ivan Martins, colunista da Revista Época, escreveu esta semana sobre como eles observam os impulsos de desejo e sentimento. Fica quase clara em "Os rios dentro de nós" a dificuldade ou tranquilidade que o time da testosterona tem ao encarar o contato direto. Quando o cara está apaixonadíssimo, seus sentidos aguçam a procurar a garota e consumi-la em gênero, número e grau.

Pode ser que o resultado das noites enlouquecedoras de prazer. Seja um casinho ou relacionamento duradouro que envolva telefonemas, emails e mensagens ao longo do dia. Se isso for passageiro, resta o sentimento. Aquela sensação de apreço, carinho e saudade, mas que não motiva o parceiro a ligar e estar perto daquela mulher todos os dias.



Seja algo dado por Deus, a impressão que dá é que o coração deles parace ser dividido em gavetas, das quais guardam e dispensam cada impulso separadamente e com a maior parcimônia possivel.

Se você o impactou no primeiro encontro ou nas primórdias tardes a dois, tudo indica que ele fará do celular o segundo item que não esquecerá antes de sair de casa, depois de escovar os dentes, claro. Caso contrário, algo não deu tão certo e não cabe a você se martirizar se isso não rolar.

Há ainda aqueles que guardarão para sí as frágeis impressões do gênesis do caso afetivo e passarão um bom tempo sem manter contato realizando um estudo de caso isolado que envolva o próprio afeto e a postura dela. Fato é que eles não sentem a mesma necessidade que nós em despejar a vida pelo telefone.

Então nem é bom gastar as energias psiquicas para mensurar a imagem que você poderá ter na mente  e no coração dele. Deixe o tempo, maior aliado do amor, sentenciá-los.

Um comentário:

Adriana Otero disse...

Ind já passei por isso várias vezes com Júnior. Ele detesta telefone... Então eu nem me esquento mais. E hoje se eu não ligo, ele liga. Mas eu ainda sinto necessidade de contar o meu dia. terrivel isso.